A disputa pela verba e pela diretriz da publicidade do governo colocou em rota de colisão o ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto Santos Cruz, e o novo responsável pela Secom, secretaria que está no guarda-chuva de sua pasta, Fábio Wajngarten. O Estadão mostra que a queda de braço começou a ficar explícita com o episódio do veto de Bolsonaro à propaganda do Banco do Brasil, mas envolve também cifras de publicidade e a estratégia de inserção na mídia tradicional.
Os ânimos começaram a se exaltar quando Wajngarten apresentou a nova campanha da Previdência, que envolvia inserções em rádio, TV e jornais. Santos Cruz achou os valores muito altos e exigiu redução de pelo menos 20%. Wajngarten ganhou o apoio do ministro da Economia, Paulo Guedes. O valor final para a campanha ficou em R$ 40 milhões.