Os
Ex-presidentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além do atual presidente
da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, do vice-presidente, ministro Luiz
Edson Fachin, e do futuro presidente, Alexandre de Moraes, divulgaram uma nota,
nesta segunda-feira (2/8), em defesa das urnas eletrônicas.
Os
magistrados destacam que a contagem pública manual de cerca de 150 milhões de
votos significará a volta ao tempo das mesas apuradoras, cenário das fraudes
generalizadas que marcaram a história do Brasil.
“As
urnas eletrônicas são auditáveis em todas as etapas do processo, antes, durante
e depois das eleições. Todos os passos, da elaboração do programa à divulgação
dos resultados, podem ser acompanhados pelos partidos políticos,
Procuradoria-Geral da República, Ordem dos Advogados do Brasil, Polícia
Federal, universidades e outros que são especialmente convidados”, assinalam.
“O voto impresso
não é um mecanismo adequado de auditoria a se somar aos já existentes por ser
menos seguro do que o voto eletrônico, em razão dos riscos decorrentes da
manipulação humana e da quebra de sigilo”, prosseguem.
Nesse
domingo (1º/8), apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
promoveram ato a favor da mudança no sistema eleitoral brasileiro para o voto
impresso.