Se o Brasil estará sob Estado de Emergência tão logo a Câmara aprove a PEC Kamikaze, ou da Pedalada Fiscal, ou das Bondades de Bolsonaro, ou do Desespero, ou do Estelionato Eleitoral, ou do Medo do Lula, por que a injeção de grana direto na veia dos mais pobres cessará no final de dezembro?
O Estado de Emergência é algo muito sério. É por isso que os governos sozinhos não podem decretá-lo, só com a anuência do Congresso. O pior da pandemia já passou. O próprio governo comemora a recuperação da economia, a diminuição da taxa de desemprego, e uma deflação anunciada para os próximos meses.
Essas coisas não combinam com Estado de Sítio, Estado de Calamidade Pública ou Estado de Emergência como querem. A não ser que se trate de Estado de Emergência Eleitoral (EEE), quando um governante se vê ameaçado de não renovar seu mandato. Então, ele manda às favas todas as leis para comprar sua eleição.
É o que faz Bolsonaro à vista de todos e com a cumplicidade de todos, inclusive dos que querem vê-lo pelas costas o mais rápido possível. Lula diz que os contemplados pela graça de Bolsonaro devem aceitá-la e depois dar uma banana para ele. Não denuncia que está vindo mais um estelionato eleitoral por aí.
(Noblat)