segunda-feira, 28 de outubro de 2013

POTENCIAL TURÍSTICO DO SANTUÁRIO DA MÃE RAINHA NÃO RECEBE A ATENÇÃO DEVIDA

Sucesso total a festa do 16º aniversário do primeiro SantuárioDiocesano da Mãe Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt no Ceará, localizado em Sobral. E a cada dia aumenta os números de visitantes ao local,  oriundos de outros estados e até de outros países. Apesar disso, é notória a falta de mais visão de turismo religioso por parte da administração pública local. Isso faz com que Sobral não tire o devido proveito, além do religioso, do Santuário construído no antigo Morro do Urubu, bairro Pe. Ibiapina, em Sobral. 
Até que essa mentalidade mude, a população continuará exigindo ações urgentes que visem dotar de mais segurança aquele importante ponto de visitação do município. A falta de resposta chega a irritar todo visitante que desce maravilhado com o que vê no atual Morro da Mãe Rainha. “A mística do Santuário e a bela visão panorâmica da cidade são espetaculares. Lamento a prefeitura não oferecer mais segurança para que se possa usufruir sem medo e mais vezes desse cantinho sagrado de Sobral”, confessa o comerciante Francisco A. Bôto. 
Pra quem sobe a pé, o primeiro desafio são os 208 degraus da escadaria. O segundo é se defender dos marginais, usuários de drogas e indivíduos que vez por outra lá promovem orgias sexuais. Apesar de ultimamente o Ronda do Quarteirão tentar promover a segurança no local, em algumas ocasiões os marginais continuam incomodando. Muitas vezes, agredindo e assaltando os fiéis e visitantes, além de ameaçar o sossego de quem reside nas imediações. A maioria dos visitantes considera um problema de fácil solução, que pode vir da adoção de medidas simples, como a presença de policiais no local durante o dia todo e a vigilância também através de câmeras. Outro desafio é se arriscar na subida (estrada) do Morro, que esconde vários perigos para motoristas e motociclistas. Sem defensa metálica, ou guardirrei (guard rail) torna-se constante o risco de despencar no enorme abismo que margeia grande parte do trajeto até o Santuário. O antigo pároco da Ressurreição, Mons. Sadoc de Araújo, há algum tempo escapou milagrosamente de acidente que poderia ter desfecho gravíssimo. 
Apesar disso tudo, o Santuário continua atraindo mais e mais fiéis e visitantes. Todo ano, no domingo mais próximo de 18 de outubro, Mãe Rainha é homenageada na igreja da Ressurreição. A festa atrai e sensibiliza milhares de fiéis católicos e quem apenas faz turismo. Depois das celebrações, conhecer a capelinha e nela rezar é tarefa obrigatória para os visitantes. (Coluna Poucas & Boas de Artemísio da Costa)