(Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog Magno Martins)
A oposição ao governo do presidente Lula (PT) não cansa de dar provas da sua profunda desconexão com as necessidades do povo brasileiro. Enquanto a população clama por mais segurança, melhores serviços de saúde e educação, emprego, dignidade e proteção para mulheres (que continuam sendo violentadas e mortas), o foco dos deputados oposicionistas é sempre outro.
Perseguir membros do Supremo Tribunal Federal (STF) por motivos ideológicos e para causar impacto na mídia e em suas bolhas de redes sociais é a prioridade da oposição, quando não está empenhada em anistiar os golpistas que tentaram destruir a democracia brasileira.
Esta semana, um grupo de dez congressistas da oposição, sendo uns deputados e outros senadores, esteve ocupado formulando um pedido de impeachment contra os ministros do STF Flávio Dino e Alexandre de Moraes. Fazem parte dos partidos PL, Novo, PRD, PP e Republicanos.
Pergunte a qualquer trabalhador CLT, microempreendedor, motorista de aplicativo, professor — enfim, qualquer representante da população brasileira — se essa pauta interessa, se vai mudar alguma coisa na vida do povo.
Pior do que a perda de tempo com ações inúteis, como essa, são os argumentos. Entre as alegações para o impeachment de Flávio Dino está uma ordem do ministro de retirada de circulação de livros jurídicos que, na visão técnica de Dino, tinham conteúdos misóginos e homofóbicos.
Quer dizer, Dino tenta evitar que ideias que agridem mulheres e pessoas LGBTQIA+ continuem se propagando e merece impeachment por isso? Só na cabeça desse pessoal retrógrado mesmo, que pensa na contramão das evoluções da humanidade.
Já contra o ministro Alexandre de Moraes, o pedido de impeachment se baseia na atuação no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, aqueles que tentaram dar um golpe de Estado no Brasil e planejaram se manter no poder sem o aval das urnas. Uma infinidade de assessores ocupados com essas picuinhas da oposição, recebendo dinheiro público para não entregar absolutamente nada ao povo.