Depois de ameaçar com a possibilidade
de jogar barro no ventilador, Carlinhos Cachoeira parece haver aceitado em
gênero, número e grau os conselhos de Márcio Thomas Bastos, seu advogado. Dia
15, quando for depor na CPI, se for, deverá revelar apenas nome e número de
seu registro, negando-se a detalhar atividades de qualquer espécie. É claro
que essa disposição pode mudar ao sabor das circunstâncias e das emoções do
bicheiro, mas as informações de hoje são de que pretende chegar mudo e sair
calado. Falaria o mínimo possível, por certo que proclamando sua inocência.
Como deverá ser provocado, resta saber se disporá de nervos para tanto. (Carlos Chagas)
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