Nem faz tanto tempo, o Brasil
fazia papel de gandula e de pedinte na cena política internacional. Na viagem de quatro dias à Espanha para participar
da 22ª Cúpula Ibero-Americana, encerrada nesta segunda-feira, a presidente
Dilma Rousseff mostrou que o Brasil inverteu estes papéis nos últimos anos.
De devedores a credores do FMI, percorremos um longo caminho de afirmação até Dilma entrar no Palácio Real para ouvir do rei da
Espanha, Juan Carlos, um pedido para o Brasil contratar mais
profissionais espanhóis, que enfrentam um dos índices mais altos de
desemprego da Europa, e aumentar os investimentos das empresas
brasileiras no país. Quem poderia imaginar o rei da Espanha pedindo ajuda ao Brasil para tirar o país da maior crise da sua história recente?
Acontecia exatamente o contrário até outro dia, quando levas de
brasileiros deixavam o nosso país em busca de emprego na Europa, e capitais espanhóis investidos aqui batiam em 80 bilhões de dólares.
Agora, Juan Carlos quer inverter o fluxo de capitais, argumentando que seu país tornou-se 'a base europeia para muitas empresas
ibero-americanas e queremos que seja também para as brasileiras'.
Em questões migratórias, hoje estamos empatados: enquanto 100 mil espanhóis estão vivendo no Brasil, 100 mil brasileiros moram na
Espanha.
De devedores a credores do FMI, percorremos um longo caminho de afirmação até Dilma entrar no Palácio Real para ouvir do rei da
Espanha, Juan Carlos, um pedido para o Brasil contratar mais
profissionais espanhóis, que enfrentam um dos índices mais altos de
desemprego da Europa, e aumentar os investimentos das empresas
brasileiras no país. Quem poderia imaginar o rei da Espanha pedindo ajuda ao Brasil para tirar o país da maior crise da sua história recente?
Acontecia exatamente o contrário até outro dia, quando levas de
brasileiros deixavam o nosso país em busca de emprego na Europa, e capitais espanhóis investidos aqui batiam em 80 bilhões de dólares.
Agora, Juan Carlos quer inverter o fluxo de capitais, argumentando que seu país tornou-se 'a base europeia para muitas empresas
ibero-americanas e queremos que seja também para as brasileiras'.
Em questões migratórias, hoje estamos empatados: enquanto 100 mil espanhóis estão vivendo no Brasil, 100 mil brasileiros moram na
Espanha.
(DO
BLOG DE RICARDO KOTSCHO)