O deputado José Albuquerque,
sendo eleito, como tudo faz crer, no próximo dia 4 de dezembro para presidir a
Assembleia por um período de dois anos está dentro do projeto do Governo para
2014, quando da sucessão estadual, cuja participação do presidente do Poder
Legislativo é de grande importância para o projeto do governador que está
concluindo o seu mandato. José Albuquerque tem ligação pessoal e política com o
governador Cid Gomes, capaz de deixar tranquilo o chefe do Executivo estadual
quanto às suas pretensões no próximo pleito, mesmo que ele tenha sempre dito
que quer deixar o Governo e ir trabalhar no Banco Mundial.
Dificilmente o governador vai
impedir que qualquer dos seus irmãos políticos fiquem, por um capricho dele,
impossibilitados de disputar mandato eletivo. Se ele ficar no Governo, até o
fim, forçosamente isso terá que acontgecer, pois Ivo Gomes, o único que poderia
disputar a reeleição, disse que não será mais deputado estadual. E Ciro só
poderia ser candidato a presidente ou a vice da República, o que é muito pouco
provável em razão dos compromissos que eles (irmãos) assumiram em votar na
presidente Dilma, para ser reeleita.
O governador, quando diz que
fica no Governo,está sinalizando para o seu vice, Domingos Filho, que ele deve
começar logo a traçar seus planos, para não ficar sem mandato, nos próximos
quatro anos. Ou então os dois sairão juntos e o presidente da Assembleia, na
época, ficará no Governo e cuidará dos interesses políticos deles.
Ciro Gomes quando renunciou o
mandato de governador o fez acompanhado do seu vice, Lúcio Alcântgara e o
deputado Francisco Aguiar, na época, presidente da Assembleia, ocupou o cargo
de governador, depois de uma rápida passagem pelo cargo do desembargador
Adalberto Barros Leal, na época presidente do Tribunal de Justiça do Ceará. (Blog
de Política do DN)