O relatório final da CPI do Cachoeira, que começará a ser
lido nesta quarta-feira 21 pelo deputado Odair Cunha (PT-MG), traz uma bomba no
que diz respeito à relação do contraventor Carlos Cachoeira com jornalistas. O
247 teve acesso com exclusividade ao capítulo integral do documento que trata
dos veículos de imprensa. Além do já citado outras vezes Policarpo Júnior,
chefe da sucursal de Brasília da revista Veja, tido como o profissional mais
próximo de Carlinhos Cachoeira, outros nomes da mídia são mencionados pelo
relator como necessários que "o Ministério Público aprofunde as
investigações". Entre eles, são citados Mino Pedrosa, o conhecido
radialista Jorge Kajuru e Eumano Silva, da revista Época.
(Brasil 247)
Leia abaixo trechos da introdução e baixe aqui o documento original.
Conforme vimos afirmando ao longo do presente Relatório, a Organização Criminosa (ORGCRIM) chefiada por Carlos Cachoeira e estruturada para assacar o Estado Brasileiro havia fincado raízes em diversos pontos da estrutura democrática estatal (Administração Pública em geral, principalmente no Estado de Goiás) e contava, como órgão de apoio de suas empreitadas criminosas, com um forte e atuante braço midiático, a ser utilizado para atender aos desígnios diversos da quadrilha.
Assim, as linhas seguintes longe de significarem quaisquer afrontas ou ataques à imprensa, aos meios de comunicação ou a seus profissionais, e mesmo ao seus imprescindíveis direitos de expressar e informar, significam, na verdade, em sintonia com a Constituição da República, a própria defesa da liberdade de imprensa e da comunicação.
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