Auditorias
da Secretaria de Controle Interno da Presidência e do Tribunal de Contas da
União (TCU) confirmaram que o ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP),
Leônidas Cristino (PSB-CE), e seu secretário executivo, Mário Lima Júnior,
usaram um convênio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para burlar a
lei e contratar, sem licitação ou concurso público, pessoal administrativo para
gabinetes em Brasília.
As
auditorias foram feitas após o Estado mostrar, em fevereiro, que a SEP contratou
a Fundação Ricardo Franco (FRF), entidade ligada ao Instituto Militar do
Exército (IME), para cooperação técnico-científica em ações do PAC. Firmada em
outubro de 2011, a parceria, de R$ 20 milhões, serviu na prática de cabide para
empregar secretárias e recepcionistas, não raro familiares de servidores da
pasta. (O ESTADO DE S. PAULO)