A Federação Nacional dos Médicos quer levar suas críticas ao programa à esfera da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que defende melhores condições de trabalho; entidades criticam a ausência de direitos trabalhistas no programa, como FGTS e 13º salário; governo rebate defendendo que se trata de uma bolsa e que há sim direitos, como férias remuneradas e licenças-maternidade e paternidade; ação das entidades pode ser tiro no pé: cresceu apoio da população ao "Mais Médicos", segundo Datafolha
BRA 247 – As entidades médicas não desistem da ideia de barrar o programa federal “Mais Médicos”. Depois de não obter êxito na Justiça nacional, elas pretendem levar suas críticas ao programa à esfera da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que defende melhores condições de trabalho. As entidades criticam a ausência de direitos trabalhistas no programa, como FGTS e 13º salário.
O governo rebate defendendo que se trata de uma bolsa e que há sim direitos, como férias remuneradas e licenças-maternidade e paternidade. A Federação Nacional dos Médicos informou que a diretoria da entidade vai discutir os detalhes da ação nesta terça-feira (13).
Medidas como essas que estão sendo tomadas pelas instituições ligadas à categoria médica podem estar criando uma imagem negativa dos profissionais junto à sociedade. Pesquisa Datafolha divulgada hoje mostra que cresceu o apoio da população ao programa, chegando a 54% de aprovação à vinda de médicos estrangeiros para o Brasil.
