Dinheiro
oriundo dos cofres federal, estadual e municipal, está sendo esquecido em uma
grande obra na cidade de Sobral. Cerca de R$ 6 milhões foram despejados na Vila
Olímpica de Sobral, entre os anos de 2005 e 2012.
Atualmente a obra está parada e
completamente abandonada com o mato crescendo por todos os lados e as piscinas
(olímpica e de salto ornamental) estão tomada por água suja se tornando
criatórios de mosquito da dengue; refletores foram deixado de lado entre os
degraus das arquibancadas que teve a coberta arrancada pelo vento, em janeiro
de 2012; a pista de atletismo, comprada por mais de R$ 1 milhão, nunca foi
implantada por completa; Os vestiários com rachaduras; lâmpadas e tetos estão
caindo, e, em alguns pontos o piso já começa a ceder; as salas que até então
servia de local para qualificação de professores, apresentam rachaduras.
Nem mesmo sendo batizado com o
nome de um dos políticos mais respeitado na cidade “Ministro Ciro Gomes”,
ajudou para que os recursos ali aplicados fosse suficiente para conclusão do
equipamento esportivo que parou com 77% da obra construída. Na época em que
deixou a Prefeitura de Sobral o ex-ministro dos Portos Ministro do governo
Dilma Rousseff, Leônidas Cristino, já havia investido R$ 5 milhões na
construção da Vila Olímpica na cidade.
Leônidas Cristino deixou o cargo
de prefeito em dezembro de 2010 para assumir a pasta em Brasília. Veveu Arruda
assumiu a prefeitura e a promessa de que a obra seria "uma alternativa
caso o Rio de Janeiro não comporte os Jogos Olímpicos de 2016".
Os recursos para a Vila Olímpica
saíram dos cofres municipal, estadual e federal. A maior parte, R$ 2,6 milhões,
é proveniente de emendas ao Orçamento feitas por congressistas.
Durante a gestão de Cristino
(2005-2010) foram construídos dois pequenos prédios com salas de aula, duas
piscinas, uma plataforma para salto e arquibancadas e atualmente tudo isso está
num total abandono.
(Do Blog do Wilson Gomes)