As eleições 100% informatizadas - feito que coloca o país em
evidência diante do mundo e é motivo de orgulho para todos os
brasileiros – passam por constante processo de aprimoramento,
principalmente no que diz respeito à segurança e à garantia do sigilo do
voto. A intenção de facilitar a vida do eleitor com a criação de um
sistema mecanizado para coletar os votos é antiga. O Código Eleitoral de
1932 já previa o “uso das máquinas de votar”, mas foi somente entre
1985 e 1986, com a consolidação do cadastro único e automatizado de
eleitores, que a informatização do voto avançou. Naquele período, os
Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) começaram a trabalhar no
desenvolvimento de diversos protótipos de urnas eletrônicas.
Em
1989, eleitores de Brusque (SC) votaram pela primeira vez utilizando um
computador, em caráter experimental, no segundo turno das eleições
presidenciais. Naquele ano, os TREs foram, também pela primeira vez,
interligados (mediante canal de voz e dados) a um computador central
instalado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A recepção das
informações, feita num microcomputador modelo 386, foi exitosa.