O governo federal pagou em fevereiro R$ 1,7 milhão a título de “jeton” a
381 servidores de primeiro e segundo escalão, que participam dos
conselhos de administração e conselhos fiscais de estatais, e bancos
públicos. Além do salário regular, eles embolsam jeton para participar
de apenas uma reunião mensal dos conselhos.
Único
ministro da lista, Dyogo Oliveira (Planejamento) leva R$ 18 mil mensais
extras do Senac, totalizando mais de R$ 50 mil líquidos, bem acima do
teto constitucional de R$ 33,7 mil. A informação é da coluna Cláudio
Humberto, do Diário do Poder.
A indicação de ministros e outros auxiliares do governo para compor
conselhos é um truque para turbinar e aumentar seus vencimentos.
O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, recebe jetons em dois conselhos, na Embrapa e Conab.
O governo já pagou R$ 3,4 milhões em jetons, apenas nos meses de
janeiro e fevereiro deste ano. Em 2016, totalizaram R$ 21 milhões.