Partidos descumprem uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mantêm estruturas de direção pelo país que fortalecem o poder dos líderes nacionais e estaduais das legendas. Uma resolução da Corte de 2015 determinou que os partidos reduzissem o número de comissões provisórias – executivas criadas em cidades e Estados onde o partido acaba de se instalar e que devem durar no máximo 120 dias.
A abertura dos comitês temporários é permitida, mas muitas siglas abusam do recurso para manter como lideranças locais pessoas nomeadas por seus “caciques”, enfraquecendo o papel dos filiados.