Advogado eleitoral do ex-presidente Lula, Eugênio Aragão já manifestou, em processos do TSE, que a Justiça não poderia beneficiar políticos fichas-sujas permitindo que se candidatassem, respaldados por medidas liminares concedidas individualmente.
Em 2014, quando era vice-procurador-geral eleitoral, Aragão disse que a causa da inelegibilidade somente poderia ser suspensa por medida concedida por órgão colegiado. O posicionamento de Aragão no passado acendeu o sinal de alerta no PT, que faz de tudo para tentar manter a candidatura do petista.
No julgamento do registro da então candidata Jaqueline Roriz, em 2014, Aragão defendeu como vice-procurador que novas inelegibilidades podem ocorrer mesmo após a formalização da candidatura. Ele não foi localizado ontem.
Outro advogado que atua na defesa de Lula, Luiz Fernando Casagrande Pereira também escreveu, em 2015, um artigo acadêmico no qual dizia que nem sempre o candidato inelegível tem direito a seguir em campanha. Ele não quis comentar.
Coluna do Estadão – Andreza Matais