quinta-feira, 11 de abril de 2019

COMISSÃO DA INFÂNCIA LANÇA CAMPANHA QUE INCENTIVA DOAÇÃO DO IR PARA FUNDOS VOLTADOS A CRIANÇAS E ADOLESCENTES


Imagem relacionada
Sob a presidência da deputada Érika Amorim (PSD), a Comissão da Infância e Adolescência da Assembleia Legislativa encabeça a mobilização "Imposto de Renda: Valor Solidário". “O objetivo é informar sobre como pessoas físicas podem destinar até 3% do valor do Imposto de Renda  devido para o Fundo da Criança e do Adolescente (Feca)”, destaca a deputada idealizadora da iniciativa.

Segundo a parlamentar, a ideia é mostrar que os contribuintes têm a oportunidade de escolher onde parte do imposto será aplicada, já que os recursos arrecadados são destinados a entidades sociais que cuidam do bem-estar de crianças e adolescentes.

A Comissão, em parceria com o Instituto de Estudos e Pesquisas sobre o Desenvolvimento do Estado do Ceará (Inesp), organizou material que explica passo a passo como fazer essa doação. São panfletos que serão distribuídos nas dependências da Assembleia e também para todos os deputados estaduais.

De acordo com a parlamentar, a iniciativa visa divulgar ainda mais o ato, que, para ela, “é um gesto de consciência social”. A declaração do Imposto de Renda de 2018, que começou no dia 1º de março, pode ser feita até o dia 30 de abril.

Érika Amorim chama atenção para dados que apontam que no País, 20 milhões de pessoas ainda não apresentaram a declaração do imposto de renda à Receita Federal. “A expectativa é que 30,5 milhões de brasileiros entreguem suas declarações até o fim do prazo. Vamos intensificar essa divulgação porque ainda dá tempo de muitos contribuintes ajudarem crianças e adolescentes”, explica.

Segundo a Receita Federal, em 2018, o Ceará foi o estado onde este tipo de modalidade de doação mais cresceu no País - sendo destinado R$ 1,4 milhão a fundos municipais, estaduais e federal. Isso configura uma alta de 70% em relação ao ano anterior.

“Porém, um montante muito pequeno (1,7%) se comparado ao potencial de R$ 83 milhões que poderiam ter sido empregados se mais pessoas destinassem diretamente na declaração o limite legal de 3% do imposto devido”, finaliza Érika.