O senador Cid Gomes (PDT) enfatizou que havia, de fato, na cúpula da sua legenda, um “acordo” para que a governadora Izolda Cela (Sem Partido) fosse candidata à reeleição. A decisão não foi mantida e a aliança com o PT foi desfeita.
A declaração veio na assembleia em que o senador reuniu a bancada para fazer uma avaliação do pleito e pedir apoio ao ex-presidente Lula (PT) no segundo turno contra o presidente Bolsonaro (PL). As informações são do Diário do Nordeste.
Cid também repetiu que a Eleição 2022 foi a mais difícil para ele por conta das intrigas e discordâncias que se tornaram públicas com o irmão e candidato a presidência, Ciro Gomes.
Cid se recusou em apoiar o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), dado que queria a candidatura de Izolda. Ciro, por outro lado, lutou pelo nome de RC na disputa.
Ivo Gomes, prefeito de Sobral, também não apoiou RC e fez, inclusive, campanha para Camilo Santana (PT) ao Senado.
Cid contou aos parlamentares que estavam presentes que não poderia discordar do irmão publicamente, o que acabou, consequentemente, o afastando do processo de campanha. Ciro, nas últimas semanas antes do primeiro turno, declarou que foi “apunhalado”, destacando, em suas palavras, que seria uma ferida de difícil cicatrização.