O Palácio da Abolição foi cenário, na quinta-feira (8), de grande celebração para a Educação no Estado. O Governo do Ceará divulgou que um total de 16.897 alunos da rede pública ingressou no ensino superior em instituições públicas e privadas no ano passado. Este é o maior número da história cearense. A conquista foi apresentada pelo governador Camilo Santana, acompanhado pelo secretário da Educação, Idilvan Alencar, durante grande festa que reuniu jovens estudantes, educadores e lideranças políticas.
Em momento de descontração com a juventude, o chefe do Executivo aplaudiu os esforços dos professores, diretores, famílias e alunos que fizeram da aprovação em cursos universitários concorridos uma realidade para a escola pública. O governador também reforçou que o Governo continuará compromissado com as políticas públicas na Educação que, segundo afirmou, é o caminho capaz de transformar a realidade da população.
“É impressionante como os números vêm crescendo a cada ano. Agora temos o maior número da história do Ceará. Os alunos estão ingressando em cursos importantes, como o de Medicina da Universidade Federal do Ceará, o curso de Engenharia, de Odontologia. Antes só quem tinha a oportunidade de conseguir vagas em grandes cursos, dentro e fora do Estado, era quem estudava em escolas particulares. É um avanço muito importante, possível por causa das melhorias de estrutura e ações educativas mais eficientes nos municípios”, destacou Camilo.
Resultados
Nos últimos anos, o Ceará tem apresentado evolução nos índices educacionais e ampliado o campo de investimentos para o desenvolvimento da Educação, da alfabetização até o ingresso ao ensino superior.
O último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) indicou que, das 100 melhores escolas públicas do Brasil, 77 são do Estado, sendo as 24 primeiras de municípios cearenses.
Camilo Santana lembra que, em 2007, o Governo lançou o Programa de Aprendizagem na Idade Certa, numa pactuação com as cidades. Em dez anos, o índice de alunos alfabetizados na idade certa subiu de 30% para 90%. E, de lá para cá, somaram-se mais auxílios e inovações para a rede de ensino.
Em 2018, uma em cada três escolas estaduais funcionará em tempo integral. Serão 228 escolas em tempo integral, sendo 111 de ensino regular e 117 de educação profissionalizante.
O trabalho nas escolas tem sido acompanhado por valorização dos professores. Foi concedido, no ano passado, o reajuste das gratificações aos professores ativos e inativos da rede pública, assim como atualizada a Parcela Variável da Redistribuição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (PVR/Fundeb) para professores temporários.