segunda-feira, 29 de outubro de 2018

RECEITA LÍQUIDA DA GRENDENE CHEGA A R$ 1,5 BI EM 09 MESES

De janeiro a setembro deste ano, a Grendene – com fábricas em Sobral, Fortaleza e Horizonte, sendo a maior empregadora de mão de obra do Estado – alcançou receita líquida de R$ 1,59 bilhão, um crescimento de 2,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
A empresa também registrou avanço do Ebitda de 1,5%, para R$328,1 milhões, mantendo os resultados operacionais quase em linha com os do ano anterior, porém com queda no lucro líquido afetado pelos resultados financeiros menores.
Apesar da queda nos embarques para o exterior, a Grendene manteve-se na liderança brasileira das exportações de calçados, posição que há mais de 15 anos, elevando a sua participação de 32,8, no período de 2017, para 33,5%. Nesse período, a companhia exportou 26,4 milhões de pares de calçados, com receita de US$ 116,2 milhões – menos 7,5% em relação aos nove primeiros meses do ano passado.
“No terceiro trimestre de 2018, o câmbio teve forte impacto positivo no resultado operacional, o que pode ser observado na elevação da receita unitária em reais por par exportado de 27,8% contra uma elevação em dólares de apenas 2,2%”, afirma Francisco Schmitt, diretor de Relações com Investidores da Grendene.
A empresa andou na contramão do mercado interno e registrou crescimento no volume de pares no terceiro trimestre e no período de janeiro a setembro, apesar da fraca demanda do setor de calçados. O volume de pares vendidos foi de 36,8 milhões no terceiro trimestre, com aumento de 1,1% em relação ao mesmo período de 2017. Apesar do pequeno crescimento no volume de pares, no acumulado do ano ainda deve estar à frente do crescimento do mercado interno, avalia Schmitt
A Grendene manteve a expressiva geração de caixa operacional no ano em R$ 427 milhões, elevando o caixa líquido para R$1,8 bilhão e o bruto para R$ 1,9 bilhão, com aumentos de 8,5% e de 6,5% respectivamente em relação a 31 de dezembro de 2017.
(Egídio Serpa - DN)