A 3ª Promotoria de Justiça de Itapipoca e o Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação (Caopije) realizaram uma visita à unidade de acolhimento e tomou conhecimento da fuga de nove acolhidos. Depois do ocorrido, a então coordenadora, alguns cuidadores e a psicóloga do local pediram afastamento do cargo.
No momento da visita, o Lar Sagrada Família estava atendendo 21 crianças e adolescentes. Em relação à equipe, a unidade contava com quatro cuidadores apenas, sendo dois novatos, os quais não receberam nenhuma capacitação introdutória. Além disso, foi observado que há uma fragilidade na articulação entre o serviço de acolhimento e a rede socioassistencial: Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).