A Polícia Federal (PF) desencadeou uma operação que resultou na prisão de 20 agentes públicos no município de Ibaretama, no Sertão Central cearense, acusados de desvio de dinheiro público.
A investigação da PF revela um esquema de pagamento de propina que beneficiou todos os nove vereadores da Câmara Municipal de Ibaretama por quase dois anos.
O Esquema
O presidente da Câmara de vereadores, João Vieira Picanço, que articulava a reeleição do biênio 2009/2010, deveria, segundo o acordo registrado em cartório, repassar todos os meses para outros quatro vereadores da base de apoio do prefeito, a quantia de R$4,5 mil.
Os quatro vereadores da oposição deveriam receber menos, mas também garantiram o pagamento do mensalinho com o repasse de R$ 2,7 mil por mês.
O acordo registrado em cartório ainda previa pagamentos para a contratação de outros beneficiários e itens como cafezinho e refrigerante, que totalizavam despesas de R$ 48 mil/mês.
A Denúncia
As investigações sobre o mensalinho na Câmara Municipal de Ibaretama começaram ainda no ano passado quando o vereador Picanço decidiu quebrar o acordo e acabou cassado pela Câmara. “Indignado” com a situação, Picanço denunciou o esquema ao Ministério Público.
Picanço também gravou vídeos que mostram a discussão dele com alguns dos envolvidos do esquema.
Os Presos
O irmão do prefeito, que ocupa a secretaria de Obras no município, Raimundo Rodrigues Filho, foi preso na operação que ainda cumpriu mandados de prisão contra servidores públicos e empresários.
O ex-prefeito de Reriutaba, Carlos Aguiar, é citado no esquema e também acabou preso, assim como os vereadores de Ibaretama Francisco Oliveira Filho e José Maria Cunha. Já o delator do esquema, João Picanço, não teve sequer o pedido de prisão formulado.
(Informações Ministério Público Estadual)
A investigação da PF revela um esquema de pagamento de propina que beneficiou todos os nove vereadores da Câmara Municipal de Ibaretama por quase dois anos.
O Esquema
O presidente da Câmara de vereadores, João Vieira Picanço, que articulava a reeleição do biênio 2009/2010, deveria, segundo o acordo registrado em cartório, repassar todos os meses para outros quatro vereadores da base de apoio do prefeito, a quantia de R$4,5 mil.
Os quatro vereadores da oposição deveriam receber menos, mas também garantiram o pagamento do mensalinho com o repasse de R$ 2,7 mil por mês.
O acordo registrado em cartório ainda previa pagamentos para a contratação de outros beneficiários e itens como cafezinho e refrigerante, que totalizavam despesas de R$ 48 mil/mês.
A Denúncia
As investigações sobre o mensalinho na Câmara Municipal de Ibaretama começaram ainda no ano passado quando o vereador Picanço decidiu quebrar o acordo e acabou cassado pela Câmara. “Indignado” com a situação, Picanço denunciou o esquema ao Ministério Público.
Picanço também gravou vídeos que mostram a discussão dele com alguns dos envolvidos do esquema.
Os Presos
O irmão do prefeito, que ocupa a secretaria de Obras no município, Raimundo Rodrigues Filho, foi preso na operação que ainda cumpriu mandados de prisão contra servidores públicos e empresários.
O ex-prefeito de Reriutaba, Carlos Aguiar, é citado no esquema e também acabou preso, assim como os vereadores de Ibaretama Francisco Oliveira Filho e José Maria Cunha. Já o delator do esquema, João Picanço, não teve sequer o pedido de prisão formulado.
(Informações Ministério Público Estadual)