Ao
expressar o receio de que o julgamento do mensalão não termine antes do fim do
ano, o ministro Marco Aurélio Mello provocou sentimentos antagônicos nos
advogados dos réus. A maioria é adepta da tese do quanto mais longo melhor. Mas
há detalhes que preocupam parte dos doutores.
Um deles
recorda que, em novembro, aposenta-se o presidente Ayres Britto. E Joaquim
Barbosa, hoje vice, passará a acumular a dupla condição de relator do processo
e presidente do Supremo. Trocando o juridiquês pelo português do filho
adolescente, o causídico comentou:
“Se agora
o ministro Joaquim está se achando, na cadeira de presidente ele se terá
certeza. Vêm por aí fortes emoções.”
(Do Blog do
Josias)