Depois do
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo – que jurou não mais retornar ao
Congresso -, agora é a vez de Ciro Gomes, ex-deputado, ex-ministro da Fazenda e
cacique do PSB no Ceará.
Consultado
pelo irmão, Cid Gomes, se queria a vaga do Senado em 2004, Ciro disse que não e
afirmou que se sobrar como alternativa apenas o Parlamento pendura de vez as
chuteiras.
Cid fez a
consulta porque pretende ficar no governo até o fim e, caso o irmão aceitasse a
vaga, teria então de se desincompatibilizar do cargo.
O
governador também vai tirar férias da política, mas antes quer fazer o sucessor
em 2014.
Seu
provável candidato é o atual ministro dos Portos, José Leônidas de Menezes
Cristino.
O dilema
de Ciro é a falta de espaço no PSB, para onde entrou _ abandonando o ninho
tucano e depois o PPS _ com o objetivo de sair candidato à presidência. O
problema dele chama-se Eduardo Campos, que não cederá espaço para que concorra.
Resta a Ciro disputar uma vaga na reforma ministerial, deixar o partido ou
viabilizar uma candidatura a vice presidente em 2014 pelo PSB caso Eduardo
Campos esteja se mobilizando para disputar o Planalto só em 2018.