O peemedebista Renan Calheiros (AL), que deve voltar hoje à presidência
do Senado cinco anos após deixar o cargo por suspeitas de corrupção, disse
ontem à Folha de S.Paulo que, se eleito, irá priorizar uma agenda ética:
corte de gastos e "transparência absoluta" na Casa. Em entrevista,
Renan afirmou que "não haverá espaço para a dúvida" durante a sua
gestão, que vai trabalhar para "robustecer o Congresso" e que criará
"barreira jurídica contra qualquer iniciativa com pretensões de restringir
a liberdade de informação". O retorno à presidência do Senado pela
"porta da frente", como peemedebistas gostam de dizer, virou meta
para Renan desde 2007. Ontem o ex-ministro José Dirceu (PT) saiu em defesa de
Renan afirmando que ele tem sido vítima de "falso moralismo"
patrocinado por imprensa e Ministério Público.(Informações da Folha de S.Paulo
- Andreza Matais, Gabriela Guerreiro e Daniel Roncáglia)