sexta-feira, 5 de abril de 2013

MAIS POBRES POUCO OU NENHUM ACESSO TÊM À JUSTIÇA


Os mais pobres ainda têm pouco acesso à Justiça, e a falta desse acesso é um problema ainda a ser superado, afirmaram os participantes da última rodada de debates sobre a reforma do Judiciário realizada pelo jornal Folha de S.Paulo. Os debatedores citaram o grande número de processos em andamento nos tribunais brasileiros (cerca de 90 milhões). A maioria das causas tem como partes governos, bancos e operadoras de telefonia. Caetano afirmou que esse problema ocorre porque há um baixo número de defensores públicos no país. Os participantes também concluiram que é preciso incentivar a utilização de meios alternativos de solução de conflitos, como a conciliação. Participaram como debatedores o diretor da Escola de Direito da FGV-Rio, Joaquim Falcão; o secretário de Reforma do Judiciário, Flávio Caetano; o advogado e professor de direito da USP Pierpaolo Bottini e o procurador de Justiça e presidente da Associação Paulista do Ministério Público, Felipe Locke Cavalcanti.