Apesar da saída, a decisão a ser manifestada não significará o anúncio da candidatura de Eduardo Campos à sucessão presidencial. "A decisão sobre o debate sucessório só ocorrerá em 2014. Essa é uma decisão tomada pelo partido lá atrás e será cumprida", declarou Campos.
Ele tentou empurrar a decisão de devolver os cargos para o ano que vem. Mas durante o almoço desta terça com a cúpula do PSB ele foi convencido a convocar a reunião extraordinária da Executiva e fazer o anúncio oficial.
Cid. Nela também haverá uma tentativa de forçar o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), a obedecer o que for decidido pela Executiva. Ele é favorável a que o partido permaneça no governo.
Ao tomar conhecimento de que poderia haver o rompimento com o governo e a consequente entrega dos cargos, Cid Gomes planejou filiar o ministro Leonidas Cristino (Portos) no Pros, partido que está sendo criado. Cid Gomes negocia também a filiação de alguns aliados no Solidariedade, o partido que o deputado Paulinho da Força (PDT-SP) está criando.
A executiva do PSB deverá decidir ainda que o partido não pedirá cargos do PT ou de outros aliados que façam parte da equipe de governos socialistas. Campos disse, por exemplo, que não vai fazer mudança em seu secretariado por causa da decisão do partido. Chegou a comentar que Dilma pode contar com o apoio da legenda no Congresso. (O Estado de S.Paulo)
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