Estudo para detectar substâncias nocivas à saúde misturadas ao crack
mostra que 92% das amostras da droga recolhidas na capital paulista
sofreram algum tipo de adulteração. Esse índice é mais alto que o de
outros países, como os Estados Unidos (53,6%) e a Holanda (40,6%). Além
dos danos causados pela droga em si, esses adulterantes podem levar ao
câncer, à necrose, insuficiência renal crônica e ao comprometimento do
sistema cardiovascular.
O crack é uma forma de apresentação da cocaína, que é usada em pedra e
tem com principal malefício o desenvolvimento de problemas neurológicos
nos usuários. Segundo os pesquisadores, dificilmente, a droga é vendida
em sua forma pura. A proporção de componentes químicos usados na
diluição, no entanto, varia conforme a intenção do traficante de obter
maior lucro.