Acendeu a luz vermelha no Palácio do Planalto, mais especificamente
no gabinete do terceiro andar ocupado pelo presidente Michel Temer.
Receia-se, ali, que será mais difícil aprovar no Congresso a reforma da
previdência do que o governo imaginava até a volta a Brasília de
deputados e senadores do recesso do fim de ano.
Eles voltaram impressionados com a reação negativa dos seus eleitores
a diversos pontos do projeto da reforma concebido pelo governo – entre
eles, o novo limite de idade para aposentadoria de homens e mulheres. E
somente agora Temer e seus assessores mais próximos se deram conta da
armadilha montada na comissão especial que estuda a reforma.