Há hoje no Brasil 35 partidos formalmente registrados na Justiça Eleitoral. Há outros 40 na fila. Não há ideologia nesse fenômeno. Os partidos viraram um grande negócio. Transformaram-se em paraísos fiscais custeados por propinas, caixa dois e pelo déficit público. A lei prevê a punição de partidos picaretas. As penas incluem a perda do dinheiro do Fundo Partidário e a até cassação da legenda. Em vez de criar, a Justiça Eleitoral deveria começar a extinguir partidos. Com meia dúzia, o país estaria bem servido.
Os
depoimentos de delatores da Odebrecht ao ministro Herman Benjamin, do
Tribunal Superior Eleitoral, levam à vitrine um subproduto que vai muito
além do processo que pode resultar na cassação do mandato de Michel
Temer e na decretação da inelegibilidade de Dilma Rousseff. As
inquirições reforçam a sensação de que os partidos políticos brasileiros
apodreceram. Além do PT de Dilma e do PMDB de Temer, os delatores
acomodam no lixão partidário legendas como o PDT e até o PSDB, que é o
autor da ação que o TSE terá de julgar.
Há hoje no Brasil 35 partidos formalmente registrados na Justiça
Eleitoral. Há outros 40 na fila. Não há ideologia nesse fenômeno. Os
partidos viraram um grande negócio. Transformaram-se em paraísos fiscais
custeados por propinas, caixa dois e pelo déficit público. A lei prevê a
punição de partidos picaretas. As penas incluem a perda do dinheiro do
Fundo Partidário e a até cassação da legenda. Em vez de criar, a Justiça
Eleitoral deveria começar a extinguir partidos. Com meia dúzia, o país
estaria bem servido.