terça-feira, 16 de abril de 2019

CAIXA PULA FILA DA "REDUÇÃO DO ESTADO’ E AVANÇA NO PREPARO DE VENDA DE ATIVOS

A Caixa Econômica Federal puxou a fila da “redução do Estado” nos bancos públicos, nos 100 primeiros dias da gestão do presidente Jair Bolsonaro. No Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), as coisas estão mais devagar, o que tem desanimado os bancos de investimento.
Já no Banco do Brasil, que tem menos ativos à venda e negócios mais complexos de serem empacotados, a dinâmica é diferente.Após capitanear a primeira operação de privatização bem-sucedida com a venda das ações do ressegurador IRB Brasil Re detidas por um fundo governamental, a Caixa já engatilhou a segunda operação. Desta vez, o alvo é a Petrobrás, a partir dos papéis detidos pelo FI-FGTS.
A ideia é esvaziar os fundos governamentais, um por um.Na semana passada, a instituição contratou quatro instituições, além da própria Caixa, para coordenar a operação, que pode render R$ 9 bilhões. São eles: Bank of America, XP Investimentos Morgan Stanley e UBS. Há uma série de ativos na fila. Um dos avanços mais recentes foi na área de seguros.