O deputado federal Leônidas Cristino defendeu na
Câmara a criação de uma política de Estado para estimular a expansão do setor
fotovoltaico e de um Marco Legal da Energia Solar. “Gargalos podem ser vencidos
com leis que dêem segurança ao consumidor e investidores. Um módulo
fotovoltaico fabricado no Brasil custa 25% a 30% em comparação com o mesmo
produto importado”.
Leônidas Cristino observou que uma
consequente ação de desoneração dos insumos e componentes para geração desta
energia pode atrair investidores externos para ampliar o parque fabril e
baratear custos, aumentando a capacidade de fornecimento dessa fonte tão abundante
no País e no Nordeste. “Quando fui secretário de Infraestrutura no governo Ciro
Gomes em 1992” - lembra o deputado - “o Ceará deu os primeiros passos nessa
tecnologia e lançamos um projeto para conhecer o potencial das energias
renováveis eólica e solar. O Ceará foi o primeiro estado brasileiro a fazer
medição científica de potencialidade dos ventos para a geração de energia”.
De modo pioneiro pelo porte, na época
foram instalados quatro aerogeradores de 300 kW no Porto do Mucuripe - ainda
hoje funcionam - e pequenos sistemas de energia solar em 14 comunidades do
interior do Ceará distantes da rede de energia elétrica.
O deputado disse que o
Brasil precisa crescer nessa tecnologia limpa, que gera empregos de qualidade –
25 a 30 empregos são criados por cada megawatt instalado. “Massificar essa
produção vai ajudar o cidadão comum que acha caro o preço da conta de luz.
Propiciar uma energia mais barata é fundamental no desenvolvimento do país”,
ele afirmou.(Via Blog do Roberto Moreira)