Após
senadores colocarem em xeque a possibilidade de os deputados votarem a PEC
paralela — proposta de emenda à Constituição que complementará a reforma da
Previdência —, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), teve de entrar
em ação em busca de estabilidade. Ele se reuniu com o também senador Tasso
Jereissati (PSDB-CE), e com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-AP), em
busca de um compromisso para que o projeto tramite com prioridade após deixar a
tutela de Alcolumbre. A expectativa é que a Câmara aprove o texto até o fim de
2019.
A PEC
paralela foi uma saída encontrada para acelerar a aprovação da reforma da
Previdência e garantir a aplicação das alterações feitas no texto durante a
tramitação no Senado. Entre as quais está a inclusão dos estados e municípios,
que terá de ser chancelada por deputados estaduais e vereadores por meio de lei
complementar em cada uma das entidades da Federação. Relator da nova Previdência
no Senado, Jereissati deve reunir as alterações na proposta paralela. Nesta
quinta-feira (29/8), parlamentares comentavam na Casa que não haveria nenhuma
possibilidade de o texto tramitar na Câmara.