A 1ª Vara Criminal da Comarca de Maracanaú recebeu
integralmente a denúncia do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) contra
o ex-presidente da Câmara Municipal de Maracanaú, Carlos Alberto Gomes de Matos
Mota, e mais 11 pessoas que exerciam cargos em comissão junto à referida Casa
Legislativa Municipal. Os 12 foram denunciados pelos crimes de associação
criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.
As investigações realizadas pelo MPCE, por meio da 12ª Promotoria de Justiça de
Maracanaú e pelo Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc), evidenciaram
esquema comandado pelo vereador Carlos Alberto Gomes de Matos Mota e composto
por servidores da Câmara que atuavam como “funcionários fantasmas”, pois embora
lotados na Casa Legislativa, não compareciam fisicamente ao trabalho e ainda
exerciam atividades paralelas aos cargos.
O MPCE também constatou a existência de “rachadinha”, ou seja, parte da remuneração dos funcionários comissionados era desviada após o recebimento para supostas contas de terceiros, que tinham como beneficiário final o ex-presidente da Câmara. Além disso, o MP averiguou que os servidores fantasmas recebiam uma espécie de “corretagem” pela utilização dos respectivos nomes na folha de pagamento, ou seja, eram beneficiados na contagem de tempo de contribuição com uma aposentadoria privilegiada com altos valores.
O ex-presidente da Câmara, que se encontra preso preventivamente, foi denunciado por 192 crimes de peculato, 192 de lavagem de dinheiro e um de associação criminosa. Os demais 11 servidores foram denunciados individualmente pelos mesmos três crimes. A denúncia foi apresentada pelo MPCE no âmbito da “Operação Fantasma”, deflagrada em setembro deste ano com a finalidade de apurar suposta contratação de servidores fantasmas na Câmara Municipal, bem como suspeita de desvio de recursos da remuneração de servidores daquela Casa Legislativa.
(MPCE)
O MPCE também constatou a existência de “rachadinha”, ou seja, parte da remuneração dos funcionários comissionados era desviada após o recebimento para supostas contas de terceiros, que tinham como beneficiário final o ex-presidente da Câmara. Além disso, o MP averiguou que os servidores fantasmas recebiam uma espécie de “corretagem” pela utilização dos respectivos nomes na folha de pagamento, ou seja, eram beneficiados na contagem de tempo de contribuição com uma aposentadoria privilegiada com altos valores.
O ex-presidente da Câmara, que se encontra preso preventivamente, foi denunciado por 192 crimes de peculato, 192 de lavagem de dinheiro e um de associação criminosa. Os demais 11 servidores foram denunciados individualmente pelos mesmos três crimes. A denúncia foi apresentada pelo MPCE no âmbito da “Operação Fantasma”, deflagrada em setembro deste ano com a finalidade de apurar suposta contratação de servidores fantasmas na Câmara Municipal, bem como suspeita de desvio de recursos da remuneração de servidores daquela Casa Legislativa.
(MPCE)