Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (sem
partido) esteve em viagem aos Estados Unidos, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ),
morador do Rio, atuou como uma espécie de “segurança” do gabinete do pai,
localizado no terceiro andar do Palácio do Planalto.
Considerado o mais radical dos filhos, o “zero dois” despachou no
chamado “gabinete do ódio”, onde atuam assessores responsáveis pelas redes
sociais do presidente e por fazer relatórios diários sobre fatos do Brasil e no
mundo. Bolsonaro cumpriu agenda de quatro dias em Miami. O Estado apurou
que Carlos não trabalhou no gabinete do presidente, mas optou por permanecer
junto aos assessores Tércio Arnaud Tomaz, José Matheus Sales Gomes e Mateus
Matos Diniz. O trio, nomeado na Presidência, atua sob o comando do vereador.
Segundo relatos feitos em caráter reservado, Carlos ficou no Planalto para ser
os olhos do presidente nas movimentações políticas.