Nestas eleições de 2020, por conta da pandemia da Covid-19, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que não haverá identificação biométrica do eleitor nas Eleições 2020, ou seja, por medida de segurança sanitária, excluiu do atual processo eleitoral a necessidade de identificação biométrica no dia da votação.
A decisão foi tomada pelo presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, em julho deste ano, após ouvir a recomendação apresentada por infectologistas, além de consultar médicos de grandes hospitais como Albert Einstein e Sírio Libanês, e também especialistas da Fundação Fiocruz, que integram o grupo que presta a consultoria sanitária para as eleições municipais.
Com isso, a determinação passou também a integrar o protocolo de segurança sanitária, que será replicado em todas as seções eleitorais de todos os municípios brasileiros, tendo em vista que a identificação pela digital pode aumentar as possibilidades de infecção, já que o leitor não pode ser higienizado com frequência; a possibilidade de aglomerações aumenta em muito neste dia, uma vez que a votação com biometria é mais demorada do que a votação com assinatura no caderno de votações, já que também muitos eleitores têm dificuldade com a leitura das digitais, o que aumenta o risco de formar filas.