“Todos os banheiros serão entregues”. A frase curta e dura do governador Cid Gomes resume a posição do governo sobre o que se denominou de escândalo dos banheiros.
Para o governo não há escândalo e sim denúncias de intermediações, onde políticos estariam por trás de ONGs contratadas para executar os serviços.
O assunto é de honra para o estado. O governador deu o prazo para a entrega dos banheiros. O Chefe de Gabinete, Ivo Gomes, é quem cobra a execução das obras e as datas para entrega. O governo pretende calar as vozes que tentam tirar proveito do caso na visão dos assessores palacianos.
O estado tem que construir os banheiros de mais de dois milhões de pessoas que fazem suas necessidades na rua, no mato, nos lagos, açudes ou em prédios públicos.
O governo não tem pedreiro, mestre de obra, loja que vende material elétrico e hidráulico. É preciso licitar e contratar. Se tem deputado ou conselheiro de contas envolvido com ONGs ou prefeituras, que se danem. Os banheiros terão que ser entregues.
Foi por isso que o conselheiro Teodorico Menezes e seu filho, o deputado Teo Menezes, saíram de cena. Eles não conseguiram apoio no Palácio da Abolição. O governo diz não ter nada com isso e afirma que desconhecia a vocação dos dois para esse tipo de serviço.
(Blog do Roberto Moreira)
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