A
presidente Dilma Rousseff está cada vez mais à vontade na cadeira presidencial
para imprimir um ritmo próprio no governo, escapando da asa de seu mentor
político, Luiz Inácio Lula da Silva, e da vigília ideológica de seu partido, o
PT. O pacote de concessões de estradas e ferrovias anunciado na semana que
passou é apenas um dos exemplos do distanciamento gerencial imposto pela
presidente em relação ao seu antecessor. "Sentou naquela cadeira, é
prestar contas para a sociedade, não para o PT ou para Lula", disse ao
Correio um petista que integra a ala dilmista.
(CORREIO BRAZILIENSE - PAULO DE TARSO LYRA)