O resultado do divórcio entre
Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski pode redundar numa inversão de tendências
na mais alta corte nacional de justiça, caso outros nomes emblemáticos do PT
venham a ser defendidos com tanta ênfase pelo relator, ainda que tudo vá
depender do voto dos outros ministros. Se João Paulo acabar absolvido, por que
não José Genoíno, Delúbio Soares e José Dirceu, para não falar em deputados de
outros partidos que se lambuzaram no mensalão?
Vai ficando claro que as primeiras impressões são supérfluas, que Lawandowski não é aliado, mas mesmo o contra-ponto de Barbosa, quer dizer, assume a defesa dos réus. Tudo pode mudar amanhã, mas se o Supremo decidir que não houve mensalão, só desvio de dinheiro público e privado para pagar contas de antigas campanhas eleitorais, o remédio será chamar Pedro Álvares Cabral para começar tudo de novo. E nem se lembre que mesmo no caso de punição para alguns mensaleiros, nenhum deles acabará na cadeia, como prenunciou o ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
Vai ficando claro que as primeiras impressões são supérfluas, que Lawandowski não é aliado, mas mesmo o contra-ponto de Barbosa, quer dizer, assume a defesa dos réus. Tudo pode mudar amanhã, mas se o Supremo decidir que não houve mensalão, só desvio de dinheiro público e privado para pagar contas de antigas campanhas eleitorais, o remédio será chamar Pedro Álvares Cabral para começar tudo de novo. E nem se lembre que mesmo no caso de punição para alguns mensaleiros, nenhum deles acabará na cadeia, como prenunciou o ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
(DE
COMENTÁRIO DE CARLOS CHAGAS)