Após amargar derrotas no Legislativo nas últimas semanas, o Palácio do Planalto sinalizou nesta segunda (23) que está disposto a fazer concessões ao PMDB para aprovar no Congresso o ajuste fiscal com mudanças em leis trabalhistas e previdenciárias.
O governo indicou que pretende contemplar seu principal aliado com nomeações nos cargos de segundo escalão e conferir mais peso à sigla nas decisões do governo.
A ofensiva em busca de apoio para o pacote fiscal começou com um almoço entre o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), desafeto de Dilma.
No encontro com Cunha, segundo a Folha apurou, Mercadante perguntou sobre o segundo escalão.
O presidente da Câmara disse que o vice-presidente, Michel Temer, é quem iria coordenar tratativas sobre o assunto.
A lista de desejos do PMDB e outros aliados inclui as diretorias do setor elétrico, como Eletrobras e Furnas.