Uma pesquisa desenvolvida em Rio Claro, no interior paulista,
comprovou que, ao sair do sedentarismo, um grupo de idosos conseguiu
reduzir sintomas característicos de uma predisposição ao Alzheimer,
doença degenerativa que afeta os neurônios e leva à demência. A
constatação está na tese de doutorado de Carla Manuela Crispim
Nascimento, formada em educação física, trabalho conjunto da
Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Federal de São
Carlos (UFSCAR).
“A nossa ideia foi a de trabalhar com uma terapia não farmacológica
que auxiliasse na prevenção da doença porque, uma vez diagnosticado, [o
Alzheimer] não tem mais o que fazer já que a evolução [do mal] é
contínua”, explicou a pesquisadora. Ela recomenda que as pessoas
observem sempre se episódios de déficit de atenção estão atrapalhando
atividades diárias e, caso esse problema cresça de forma a prejudicar o
dia a dia, o ideal é procurar auxílio médico, como um neuropsiquiatra.