Os Municípios encerrarão o ano de forma
caótica. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM),
Paulo Ziulkoski, fez essa constatação em entrevista ao jornal mineiro O Tempo.
De acordo com o líder municipalista, se 2015 foi um ruim, 2016 será
ainda mais difícil. Ele lembrou que o próximo ano é de disputa municipal
e que, diante da dificuldade em acertar receitas e despesas, a
tendência é que aumente o número de prefeitos com contas rejeitadas e
impossibilidade de se reeleger.
A matéria Municípios à beira do colapso foi veiculada na página online
do jornal na última segunda-feira, 7 de dezembro. Ela traz entrevista do
presidente da Confederação e sinaliza que quase dois terços dos
Municípios mineiros estão em situação de alerta, com relação aos gastos
com folha de pagamento.
A queda na arrecadação fez com que 319,
das 853 prefeituras do Estado, adotassem medidas de restrição. O
Tribunal de Contas de Minas (TCE-MG) aponta que 251 Municípios estão no
limite prudencial; e 68 prefeituras estão em situação grave e gasto com
os contracheques superior ao teto legal – 54% da Receita Corrente
Líquida (RCL).