Os estados terão dez anos para se enquadrar nas normas de
contabilidade dos gastos com pessoal. A avaliação é de que nos últimos
anos cada ente federado passou a fazer esse registro conforme
interpretação própria da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Essa interpretação individual levou a alguns estados, inclusive, a
separar gastos como Imposto de Renda, indenizações e outros com a folha
de pessoal, como se eles não estivessem nessa rubrica. Essas estratégias
eram usadas para que eles ficassem enquadrados na LRF. A secretária do
Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, afirmou que o governo vai propor
uma medida para que os Estados façam essa apuração adequada de seus
gastos de pessoal.