Os candidatos a prefeito e vereador nas eleições deste ano serão as
cobaias de um novo modelo de financiamento, minguado sem as doações
empresariais milionárias.
O resultado é uma incógnita. A operação Lava-Jato e a mudança na
legislação provocaram um terremoto nas práticas eleitorais, obrigando a
classe política a redefinir a metodologia de arrecadação das campanhas.
Até agora, os partidos não sabem o que fazer.
Quem concorre este ano estima que os gastos vão cair pela metade, já
que só restam como fontes de receitas o Fundo Partidário e as doações de
pessoas físicas, sem tradição no Brasil.