Folha de S.Paulo
A
ministra Cármen Lúcia, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal),
disse nesta quinta (19) que ainda não estudou que será feito com os
processos da Operação Lava Jato depois da morte do ministro Teori Zavascki, 68, na queda de um avião bimotor no mar em Paraty (RJ). Ele era o relator do caso.
"Por
enquanto a minha dor é humana, como tenho certeza que é a dor de todo
brasileiro por perder um juiz como este", disse a ministra na porta de
seu gabinete no Supremo.
Amiga
de Teori, Cármen Lúcia telefonou durante a tarde para os filhos do
ministro. Eles lhe disseram que queriam que o corpo do pai fosse levado
direto a Porto Alegre, onde vive a família, ao invés de levá-lo a
Brasília.
A ministra afirmou que vai ao velório na capital gaúcha, mas que a cerimônia ainda não está marcada.