O líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR), pediu
desculpas nesta terça-feira, 21, por ter usado o termo “suruba
selecionada” ao se referir à proposta de restringir o foro privilegiado
para processos judiciais envolvendo agentes públicos. “Se acabar o foro,
é para todo mundo. Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba, não uma
suruba selecionada”, disse.
A afirmação de Jucá – investigado na Operação Lava-Jato – foi uma
reação à proposta em debate no Supremo Tribunal Federal (STF) de
restringir o alcance da prerrogativa dos políticos ao mandato em
exercício. Caso a medida avance, o peemedebista defende abranger
integrantes do Judiciário e do Ministério Público. A proposta em
discussão é que o direito só valha para denúncias de crimes praticados
durante o exercício do mandato.