O Governo Temer entra para a história como o que mais abriu espaços para Pernambuco. O Estado tem quatro ocupantes de cadeiras na Esplanada dos Ministérios: Educação, com Mendonça Filho; Defesa, entregue a Raul Jungmann; Minas e Energia, ao deputado Fernando Bezerra Coelho Filho; e, por fim, Cidades, comandado pelo tucano Bruno Araújo. Atuando hoje na política de São Paulo, Roberto Freire, que abandonou a Cultura na explosão da crise, poderia ser o quinto.
Como se comportam diante da maior crise da República dos últimos 30 anos? Embora já com sotaque e DNA paulista, Roberto Freire teve uma recaída de esquerdista e foi o primeiro a cair fora. Entregou o Ministério da Cultura antes mesmo de saber que diabos havia nos áudios gravados pelo moleque e pilantra do frigorífico JBS. O PPS de Roberto Freire sofre dificuldades de crescer porque não é imune a chiliques moralistas.