De acordo com a denúncia apresentada
ontem pela Procuradoria-Geral da República, a estimativa do total de propina
levada pelos integrantes do “quadrilhão do PMDB” chega a R$ 587.101.098,48. O
esquema envolve fraudes em contratos nas empresas federais Petrobras, Furnas e
Caixa também nos ministérios da Agricultura e Integração Nacional, além da
Secretaria da Aviação Civil e Câmara dos Deputados. A informação é do colunista
Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Só da Petrobras em 2011, por exemplo, a PGR estima que o PMDB da Câmara
repartiu US$ 11,55 milhões em apenas um contrato.
São acusados pela PGR o presidente Michel Temer, os ministros Eliseu
Padilha e Moreira Franco e ex-ministros que foram deputados.
Os ex-deputados Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima, Rodrigo Rocha Loures,
Henrique Eduardo Alves são réus no “quadrilhão do PMDB”.
Para Janot, o “núcleo
político” da suposta organização criminosa era composto por Temer, Padilha,
Moreira Franco, Rocha Loures e Cunha.