A queda vertiginosa da avaliação do governo entre os 104 representantes de investidores ouvidos pela XP foi um recado direto ao presidente. A aprovação caiu de 70% para 28%. Paulo Guedes (Economia) segue prestigiado.
Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), externou insatisfação de integrantes do Congresso que têm relações com o setor produtivo e vêm sendo cobrados a acelerar a articulação pró-reforma da Previdência ao dizer que a responsabilidade de levar a medida é do Planalto. Ele tenta redirecionar o foco da pressão.
As últimas declarações de Bolsonaro sobre a reforma decepcionaram a equipe econômica. Ao dar de barato o enxugamento da proposta, ele contrariou o mantra do grupo, que defende a integralidade do texto. (Daniela Lima – Painel)