Um
dos seus primeiros desafios, no entanto, será algo mais caseiro do que as
eleições do ano que vem. Desde agosto de 2016, a corte eleitoral mantém em seus
quadros a mulher do ministro, a advogada Roberta Fernandes, que é concursada da Petrobras. No
mesmo mês em que ela foi requisitada pelo tribunal, Og tornou-se juiz auxiliar
na mesma corte. Uma reportagem do site BuzzFeed revelou a situação e o
agora ministro defendeu-se com a alegação de que a esposa não é subordinada a
ele. “Não
exerço nenhuma atividade administrativa no TSE. Todo o cargo de direção é de um
ministro do Supremo. O TSE também não faz a escolha dos ministros do STJ.
Quando fui escolhido, ela já estava lá. Não fui eu que coloquei”, disse Og
Fernandes ao site. De lá para cá, porém, o contexto mudou. Ele passará não
apenas a assumir atividades administrativas como terá a esposa debaixo do seu
guarda-chuva.